terça-feira, 3 de abril de 2018

TIVE 2018 - Análise Técnica / balanço final

Olá rapaziada,

Analise Global TIVE 2018: muito bom; o comportamento extra-competição foi o exijo; não houve acidentes; toda a gente se divertiu; o grupo veio mais unido; o grupo veio a jogar mais Voleibol; o grupo viveu mais uma experiência desportiva extraordinariamente enriquecedora, num momento chave da época desportiva.
Estamos bem...muito bem até...conseguimos jogar a um bom nível de qualidade, com alguma consistência...
Estão todos de parabéns!
Fica o seguinte registo: 1ª equipa do AEA a atingir uma final num torneio Internacional de Voleibol...nada mau eh!?

Análise do jogo da Final: acabei de ver o filme da final...perdemos na recepção... eles serviram melhor e receberam muito melhor...raramente tivemos bola boa na distribuição após recepção, e em simultâneo, raramente colocamos o adversário em situação idêntica...não recebemos mal...fizemos o que foi possível...considero que ainda não temos um nível de recepção ajustado a este nível de serviço, a este nível de adversário ...quando tivermos...eles que se cuidem...vamos ser uma equipa mt difícil de bater...
Se tivermos bola na distribuição, o ataque que temos neste momento chega para jogar contra adversários deste calibre.
O que gostei mais: nível competitivo...temos um grupo com garra e que aguenta bem a pressão... como eu gosto... com muita alma...numa final, a perder 20/10, a bater as palmas com emoção e verdade e a fazer aquele rally de 8 ou 10 passagens na rede...sim senhor...estamos no caminho...parabéns.
O que gostei menos: alguns erros de serviço em momentos determinantes do jogo... e a recepção, recepção, recepção... esta sacan(!) não nos deixou mostrar o voleibol agressivo que já estamos a praticar... estas duas coisas juntas foram fatais para não conseguirmos disputar taco a taco o jogo até aos 20 pontos...
É claro que temos mt para melhorar em todos os gestos técnicos...o boneco técnico está longe de ser um assunto fechado...á que trabalhar...continuar a trabalhar.

Concluo com uma explicação da situação tática do torneio: o que se passou na meia-final e na final não vai de encontro á realidade dos jogos oficiais. No jogo oficial, as equipas têm que fazer 3 substituições obrigatoriamente de set para set, no mínimo. Isso garante que, pelo menos, 10 jogadores sejam obrigados a jogar. E dá vantagem ás equipas mais equilibradas, que eu penso ser o nosso caso.
O que aconteceu na meia-final foi que o adversário, no 2º set, fugiu á regras e manteve a mesma formação inicial, obrigando-nos a fazer o mesmo, sob pena de termos que levar o jogo para um 3º set, situação sempre mais difícil para todos.
Na final aconteceu situação idêntica, porque o adversário só tinha 7 jogadores. Se a regra oficial fosse obrigatória, eu julgo que tínhamos maior vantagem.
Assim sendo, no futuro próximo, a nossa equipa vai precisar de 10 jogadores, todos a jogar bem...quanto mais equilibrados forem os 10 jogadores, mais vantagem temos... e julgo que estamos no bom caminho...

Parabéns a todos
Até breve
O prof.

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